Este último final de semana foi repleto de emoções para mim. A começar pela eliminação da seleção brasileira na copa do mundo, depois pelo ótimo momento que passei junto aos meus amigos em uma chácara próxima à Brasília.
Confesso que não esperava que o Brasil fosse eliminado da copa da maneira como se deu, mas pelo menos não levamos outro 7x1. Antes, durante e depois do jogo da seleção eu recebi em minha casa vários amigos para assistir ao jogo, e depois tomar uma cerveja gelada fazer um churrasco.
O que esperava e assim o foi, foi a oportunidade de celebrar com meus amigos mais uma edição do “Arraiá dos migos”, uma pequena celebração que fazemos todos anos, no mês de junho ou julho. Ano após ano, organizamos e nos planejamos para ficarmos ainda mais próximos, digo mais próximos porque quase todos os meses damos um jeito de nos reunir. As vezes não temos muitas coisas novas para contar e acabamos falando e fazendo as mesmas coisas. E isso já se repete há pelo menos uns 10 anos, haja vista que já vamos para mais de 15 anos de amizade.
Muitas pessoas que nos conhecem, admiram nossa amizade e união, e ainda bem que nosso ciclo de amigos só vem aumentando. Quando me perguntam o que é faz com que nossa amizade permaneça tal qual era há 15 anos atrás, não me furto a dizer que o que nos mantem unidos é pura e simplesmente o respeito as diferenças que temos uns com os outros.
E quando me refiro a respeitar as diferenças isso vai muito além de compreender a profissão do outro, em meu ciclo de amigos há professor, enfermeira, empresário, gente do setor de recursos humanos, logística, mães, segurança do trabalho, engenharia, direito e por aí vai.
A gente compreende ainda que com o nariz meu torto algumas ações e atitudes que um ou outro possa ter, e esse respeito se estende nos momentos em que alguns de nós precisam, digamos assim, de tomar um puxão de orelha e de certo modo corrigir uma atitude que não vem agradando. E isso é o que tem nos fortalecido há mais de 15 anos, compreensão, correção (quando necessário) e respeito.
Talvez o que o nosso mundo mais precise nos dias de hoje é exatamente isso: compreensão, correção (quando necessário) e respeito.
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